Este sábado, a festa completa 18 anos e queremos muito tornar este momento especial, no Rendez Vous Club (Oficial).
Venham daí: https://www.facebook.com/events/598424779249603
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Este sábado, a festa completa 18 anos e queremos muito tornar este momento especial, no Rendez Vous Club (Oficial).
Venham daí: https://www.facebook.com/events/598424779249603
Selecção de Todos Nós
A festa Queridos Anos 80 regressa já este sábado, a partir das 23h, ao Rendez Vous Club (Oficial). Ivo T e tarzanboy dão as boas-vindas ao verão para cerca de sete horas de sons intemporais de fazer soltar sorrisos nostálgicos e memórias de amor adolescente. Tragam amigos e venham celebrar o tempo em que éramos (ainda mais) jovens (do que somos hoje).
Todas as informações no evento: https://www.facebook.com/events/1015406279422956
"A celebration of pop culture books you can dance to" - a frase não podia ilustrar melhor o magnífico evento que irá ter lugar a partir de amanhã, no Porto, e durante três dias. Chama-se Porto Pop (https://portopop.pt/) e junta um conjunto de autores consagrados de livros sobre a música que nos une e nos salva todos os dias. A não perder.
Para além da website oficial, todos os pormenores na página do facebook do evento.
Ontem, no mercado do Jardim do Marquês, comprei este LP de Maria Guinot, uma edição de autor de 1988, com arranjos e direção musical de Pedro Osório e produção deste e da própria Maria Guinot. Com a participação de Fernando Tordo e Paulo de Carvalho, Essa Palavra Mulher foi o primeiro álbum da responsável pelo tema mais belo alguma vez escrito para o Festival da Canção. Falo, evidentemente, de Silêncio E Tanta Gente.
Uma curiosidade: a contracapa do LP traz impresso um soneto intitulado Herança, que, deduzo, seja da autoria da própria Maria Guinot. O tom é de revolta contra um certo status quo (musical?) do qual a cantautora se recusa a fazer parte.
Herança
Herdeira das invejas pequeninas
da estreiteza das ideias apressadas
das maneiras subtis tornadas finas
do escuro das decisões envenenadas
herdeira de mil fados bafientos
do espartilho de caminhos tortuosos
e de rumos quase podres, lamacentos
e de rostos que se vergam, untuosos
herdeira de um mercado de valores
que passam por benesses, por favores
e processos que, por vezes, não entendo!
Esta herança consciente rejeitei
e aqui deixo expresso o grito que lancei:
herdeira disto? Não! Eu não me vendo!
Falamos em Paulo Alexandre e lembramo-nos imediatamente desse mega-sucesso da música ligeira portuguesa dos anos 80 chamado Verde Vinho e do refrão Vamos brindar com vinho verde que é do meu Portugal... e por aí fora.
Foi precisamente a propósito de Portugal, do seu dia ontem celebrado, mas também de Camões e das Comunidades Europeias, que recuperei dos meus arquivos um single em que Paulo Alexandre tem uma incursão pela literatura portuguesa, interpretando poemas de Luís da Camões e de Florbela Espanca. É curioso o facto de o single ter o título "Paulo Alexandre Canta Camões", ignorando a pobre Florbela, que aparece no lado B.
O Lado A apresenta, então, Aquela Cativa e o lado B Alma Perdida. O single tem a produção de António Sala, que também é responsável pela música do lado B. O lado A é creditado a Ana Paula Carreira (fez parte dos Bric A Brac, grupo que chegou a participar no Festival da Canção)
Esta é uma estreia mundial (wow!) no You Tube. Senhoras e senhores, Paulo Alexandre Canta Camões (e Florbela Espanca!)
No final da década de 80, uma banda oriunda de Vila Nova de Gaia prendeu a minha atenção. Chamavam-se Depressão Total e eram passagem recorrente nas rádios-pirata que preenchiam o éter da região do Porto. Em 1989, participaram no 6.º concurso de música moderna portuguesa do Rock Rendez-Vous e, dois anos depois, editaram o único álbum de originais da carreira, com o título Nova Crença.
Cheguei a vê-los ao vivo na discoteca Rock's, numa tarde ensolarada, com magnífica vista para a cidade do Porto. Portavam-se muito bem em palco e as músicas, não sendo portentos de originalidade, eram o suficientemente cativantes (ou catchy, como se diz em inglês) para reunir uma fiel legião de fãs. Eu era um deles.
A foto que acompanha esta publicação foi retirada da página de Facebook da banda, que mantém alguma atividade. Em 2016, houve mesmo um concerto de comemoração dos 25 anos dos Depressão Total, no bar Heaven's, no Porto.
Do meu arquivo de cassetes, consta um registo, com sonoridade ainda crua, de quatro canções que já não me lembro como chegaram até às minhas mãos. Destes quatro temas, apenas o último não faz parte do LP que editaram.
1. Tentação / 2. Encontro / 3. Pérola / 4. Visões
Trago aqui uma edição do programa 'Cantante', da Rádio Comercial, na qual Luis Montez convida Tim e Zé Pedro para apresentarem '88', o quarto álbum da banda.
Estávamos em 1988 e, como fã inveterado dos Xutos, seguia a banda para todo o lado e gravava as suas presenças na rádio, como é exemplo este vídeo.
Tenho a gravação em cassete e resolvi passar isto ao digital. É uma boa recordação para todos os fãs dos Xutos.
Foi neste dia, há 33 anos, que os Xutos & Pontapés deram o segundo de dois concertos em Matosinhos, incluídos na digressão do álbum '88'. Foi na Discoteca Koolkat, que, mais tarde, viria a chamar-se Cais 447. Como fã inveterado da banda, que ia a todos os concertos deles na área metropolitana do Porto, estive nos dois. Ainda guardo os bilhetes.
'já sei que hei de arder na tua fogueira / mas será sempre sempre à minha maneira'
Processem o aroma do café e as andorinhas
Que comem, não pagam renda e são um péssimo exemplo!
Cheira a café, cheira a chá
Mas quando o cheiro me chama
A chaleira não se acha, cheira a enchidos de fama
Cheira a chouriça, a bolacha
Eu tenho a fome em pijama
E a cama não se despacha
Chega-me o cheque, choca sem me chocar com os dentes
Esse cheiro que me toca sem o cheque que me abone
Deixa-me água na boca
Onde os dentes entre dentes vão tocando xilofone
E enquanto aguento no gueto uma sopa que se coma
Os garfos das palavras que eu espeto são farpas que se cravam na redoma
Eu tenho a refeição no calabouço
O emprego na corda bamba
Minha fruta é o caroço carimbado de caramba
Meu valor é o alomba
Minha cama é a tarimba
Minha tarefa é a tromba de que em mim se marimba
Dando embora de presente caricatas vinte latas de bondade portuguesa
Que faz a correspondente comovente
Propaganda da empresa
Que de verbas se governa
E que o verbo nos coarta
Que se parta de fraterna
E despede que se farta
Na porca da hipocrisia
Que nos parte e não se importa
Eu à porta do negócio da cidade, do consócio
A cheirar a mercearia
Cheira a café, cheira a chá
Mas quando o cheiro me chama
A chaleira não se acha, cheira a enchidos de fama
Cheira a chouriça, a bolacha
Eu tenho a fome em pijama
E a cama não se despacha
Minha fruta é o caroço carimbado de caramba
Meu valor é o alomba
Minha cama é a tarimba
Minha tarefa é a tromba de que em mim se marimba
Eu à porta do negócio da cidade, do consócio
A cheirar a mercearia